Esse poema nos leva a pensar sobre perspectivas. Uma zebra pode ser vista tanto como preta com listras brancas quanto branca com listras pretas – uma distinção que, na essência, não importa. No entanto, o modo como percebemos o mundo pode transformar completamente nossa relação com ele.
Se você se considera uma pessoa boa com alguns maus hábitos ou má com alguns bons hábitos, feliz com dias tristes ou triste com dias felizes, essa visão impacta diretamente sua experiência e suas emoções. Nossa realidade é repleta dessas dualidades, e o significado que damos a elas depende de nossa perspectiva.
Se fosse eu no lugar do narrador, talvez a zebra perguntasse:
“Você é paciente em momentos de irritação,
ou irritado em momentos de paciência?
Você é generoso em tempos de egoísmo,
ou egoísta em tempos de generosidade?
Você é otimista em dias sombrios,
ou pessimista em dias ensolarados?”
E você? O que a zebra perguntaria?
A verdade é que essas dicotomias fazem parte de todos nós. Nossa realidade é construída por uma série de momentos opostos que coexistem e nos definem. A escolha do que valorizar e como interpretar essas experiências está em nossas mãos.
Abrace a dualidade. Trabalhe para ser a pessoa que deseja ser e enxergar o mundo pela lente que deseja ver. Afinal, nossas escolhas e perspectivas moldam quem somos e o que vivemos.
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Profundo…