O amor é um dos sentimentos mais discutidos e interpretados de diversas formas. Para alguns, ele é a linha tênue que separa o amor do ódio, para outros é a força mais poderosa que existe. Algumas pessoas só acreditam no amor maternal, enquanto outras, infelizmente, duvidam da sua existência.

De todas as definições de amor, uma das mais marcantes é a que encontramos no livro O Monge e o Executivo: “O amor é o que o amor faz.” Essa simples frase resume a essência do amor: ele é demonstrado por meio de atitudes.


Amor e Utilidade: A Diferença Essencial

Em um vídeo reflexivo, Padre Fábio de Melo aborda o conceito de amor verdadeiro, separando-o da ideia de utilidade. Ele descreve como a utilidade pode ser enganosa e desgastante. Muitas vezes, confundimos o amor com o interesse de alguém pelos benefícios que oferecemos.

Nas palavras dele:
“A utilidade é um território muito perigoso. Muitas vezes a gente acha que alguém gosta da gente, mas, na verdade, a pessoa está interessada no que a gente faz por ela.”

A velhice é um momento revelador nesse aspecto. Quando nossa utilidade desaparece, resta apenas o nosso significado como pessoa. E é nesse estágio da vida que descobrimos quem realmente nos ama, pois só permanece ao nosso lado quem nos valoriza além da nossa capacidade de “fazer”.


O Teste do Amor Verdadeiro

Quer saber se alguém te ama de verdade? Reflita: essa pessoa ficaria ao seu lado mesmo se você não pudesse oferecer nada? O amor verdadeiro não se baseia em ganhos ou utilidades; ele persiste mesmo quando não há nada a ser oferecido em troca.

Da mesma forma, para saber se você ama alguém de verdade, pergunte a si mesmo:
“Quem, nesta vida, pode ficar ‘inútil’ para mim, sem que eu sinta o desejo de jogá-lo fora?”


Amor: Um Sentimento Além da Utilidade

O amor verdadeiro é a base para cuidar de alguém até o fim da vida. Ele transcende a funcionalidade e se ancora na essência de quem a pessoa é. Amar de verdade é olhar para alguém e dizer, com sinceridade:
“Você ‘não serve para nada’, mas eu não sei viver sem você.”

Essa é a maior prova de amor: estar presente não por obrigação ou conveniência, mas porque a simples existência da outra pessoa enriquece a sua vida.


Conclusão

O amor verdadeiro é raro e precioso. Ele não se mede pelo que fazemos ou recebemos, mas pelo quanto estamos dispostos a aceitar o outro em sua totalidade, independentemente de utilidade ou imperfeições.

Cultive esse amor em suas relações e busque rodear-se de pessoas que enxerguem e valorizem o seu significado, não apenas a sua utilidade.

3 Comments

  1. A cada momento de textos que leio aqui tenho novas reflexões. e nesta eu acredito que o amor é somente um sentimento que o nosso cérebro desperta em querer conhecer alguém, ou porque em algumas convivências diárias com algo ou uma pessoa. o que vem depois é o sentimento real de o que sua mente desejava de alguém em seu aspectos. por exemplo se alguém foi criado com uma educação de que a pessoa ideal para sua vida é uma pessoa calma, honesta, etc, e outra com a educação que o ideal seja uma pessoa que gosta de balada, gosta de beber, não é calmo, certo que os se inverte a ordem não vai gerar nenhum sentimento e possa ser que sinta amor se ao menos um aspecto ideal para ela teja na outra e acredito que futuramente seu sentimento de amor acabe pelo fato de que a pessoa não tenha os aspectos suficientes para continuar o sentimento por conhecer melhor no convívio diário. então é isso somente um sentimento pelo qual é do seu gosto e acaba por descobrir que não é o suficiente para manter o sentimento de amor! : )

  2. O amor é uma palavra que de difícil definição. Li num livro que o amor é o desejo de realização de algo, não permitindo coisas prontas. O que é meio contraditório nos dias de hj , onde o instantâneo é exaltado, talvez por isso temos visto tão pouca expressão verdadeira desse sentimento.
    Depois dá uma olhada no meu Blog
    http://meumundobloge.blogspot.com.br/

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