“Se você quer que os outros sejam felizes, pratique a compaixão. Se você quer ser feliz, pratique a compaixão. ” ~Dalai Lama

Todas as tradições espirituais no seu aspecto último ensinam a compaixão, e isso é por uma razão magnífica: Ser compassivo significa estar em paz consigo mesmo e o mundo.

Infelizmente, no entanto, porém, na sociedade competitiva em que sobrevivemos, estamos longe de ser compassivos. Somos duros com os outros, intolerantes, lutamos contra e damos o nosso melhor para provar nossa superioridade sobre eles.

O espírito competitivo do mundo moderno nos afetou profundamente, mas não estamos presos a isso, nós podemos transformar e mudar positivamente a maneira como vivemos, só depende de nós mesmos.

Aqui estão 3 lições fundamentais que podem ajudá-lo a trazer mais compaixão em sua vida e consequentemente no mundo.

Todo mundo tem uma história

Muitas vezes nós somos bem rápidos em criticar e julgar as pessoas, sem olhar para o que elas passaram para ter determinada atitude.

Quase todas as pessoas que você conhece tem passado por muitas dificuldades e estão secretamente lutando suas próprias batalhas internas. Muitas delas tiveram que passar por experiências dolorosas que os traumatizaram de alguma forma, justificando que se comportassem de maneiras não muito gentis e agradáveis, pensando que desta forma elas estão se protegendo de qualquer perigo possível que aqueles que o rodeiam possam oferecer.

No momento em que percebemos isso, podemos olhar para as pessoas sobre uma perspectiva totalmente diferente, o que nos permitirá tratá-las de uma maneira mais compassiva, mesmo que elas não sejam compassivas conosco, já que entendemos que elas não tem a conscientemente a intenção de prejudicar ninguém.

Nós somos condicionados a ter reações emergentes, por exemplo: quando alguém sorri para gente, nós nos sentimos bem e a depender do nosso estado interno, também retribuímos o sorriso. Mas e quando alguém nos olha com aversão, sério e não muito amigável? Nossa tendência é ter uma reação coemergente igual.

Ou seja, se formos resumir a compaixão, seria retribuir uma careta com um sorriso.

Ninguém é perfeito.

Todos nós temos defeitos, e quando esperamos que alguém se comporte de uma determinada forma (normalmente como queremos) sofremos uma baita decepção. Se formos olhar essa questão em um aspecto último, podemos inclusive concluir que não existe perfeição, certo ou errado.

Os erros nos ajudam a crescer e as pessoas estão constantemente aprendendo com seus erros. A vida é uma escola e nós estamos crescendo a cada dia.

Você se orgulha das atitudes que você tomava e como agia há 5 anos? Pois é, todo mundo precisa de um tempo de maturação, se alguém é de um jeito hoje, amanhã ou depois pode ser diferente. Dê tempo para as pessoas.

Aceite as pessoas como elas são, percebendo que todas elas estão aprendendo com a vida e lentamente estão se transformando sem seres cada vez mais conscientes.

Estamos todos no mesmo barco

Todos estão trilhando seu próprio caminho, mas o destino de todos é exatamente o mesmo.

Todos nós, queremos superar o sofrimento e ser feliz. E nesse caminho para a felicidade, alguns de nós podemos tomar algumas decisões e ter atitudes que podem afetar negativamente a nós mesmos e aqueles que nos rodeiam.

Quando percebemos que estamos todos no mesmo barco, começamos a cooperar mais uns com os outros para alcançar nossos objetivos em comum: A felicidade.

Vamos parar de colocar obstáculos e em vez disso, ajudar uns aos outros a criar um mundo melhor para todos.

“O ser humano é parte do todo, chamado por nós de “Universo”, uma parte limitada no tempo e no espaço. Ele experimenta a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos como algo separado do resto – uma espécie de ilusão de ótica de sua consciência. Esta ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais e ao afeto por pessoas mais próximas a nós. Nossa tarefa deve ser a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando nosso círculo de compaixão para abraçar todas as criaturas vivas e toda a Natureza em sua beleza. Ninguém é capaz de alcançar isso completamente, mas o esforço para tal realização é em si uma parte da libertação e um fundamento para a segurança interior”. – Albert Einstein