Descomplique sua vida com uma simples prática que vai te ajudar a converter o sentimento de ranço em bondade amorosa.

[divider] [/divider]

Dizem que uma vez instalado o ranço, não tem mais volta. Mas será mesmo? Digo isso porque esse sentimento é um dos mais chatos, daqueles que causa uma fadiga mental, sabe? Seria excelente se pudéssemos supera-lo, talvez não por opção, mas por pura necessidade.

Em muitos casos, temos que conviver diariamente com o ranço causado por certos “seres dos infernos”, e isso acaba prejudicando muito nossa qualidade de vida, ai vem o estresse, as caretas, os pensamentos maldosos e por ai vai…

Superando o ranço

Por incrível que pareça, é possível superar esse sentimento de uma forma muito fácil.

A solução vem (uma das origens) do Tibete. Se trata de um tipo de meditação chamada Mettabhavana, que significa meditação do amor universal.

Consiste em recitar os 8 versos seguintes:

Que ____ seja feliz.
Que ____ não sofra.
Que ____ encontre as verdadeiras causas da felicidade.
Que ____ supere as causas do sofrimento.
Que ____ supere toda ignorância, carma negativo e negatividades.
Que ____ tenha lucidez.
Que ____ tenha a capacidade de trazer benefício aos seres.
Que ____ encontre nisso a sua felicidade.

No caso, substitui-se o ___ pelo nome do ser.

De início pode parecer impossível desejar tantas coisas boas para esse ser, curiosamente, é exatamente essa inflexibilidade que faz surgir o ranço. A meditação mettabhavana serve para nos ajudar a descontruir os pré-julgamentos e a soltar a corda que estamos puxando a tanto tempo, machucando a nós mesmos.

Os grandes mestres explicam que não existe nada místico, ocorre que, a prática muda o estado da mente, como se estivéssemos reconfigurando a forma como lidamos com as circunstâncias.

No vídeo abaixo, o Mestre Lama Padma Samten explica de uma forma bem divertida como funciona:

E no vídeo abaixo você pode ver como funciona na prática:

É possível associar essa prática a qualidade da inteligência emocional, que é a qualidade que nos permite enfrentar com paciência, lucidez e criatividade os problemas que enfrentamos nas relações em geral, inclusive com nós mesmos. Dessa forma, é muito mais sábio se esforçar para tentar compreender o outro dentro da bolha dele do que se afastar e criar barreiras que impeçam a troca de experiências.

Vamos tentar?