Desde quando ouvi alguém dizer em plena segunda-feira: “espero que a semana passe bem rápido, mal posso esperar para o fim de semana”, algo me soou muito estranho. Qual o sentido de viver a vida, esperando o fim de semana, para “realmente vivê-la“?
Esse tema se tornou uma reflexão permanente nas últimas semanas e consequentemente descobri que eu mesmo faço parte do grupo de pessoas que possui uma vida semanal insatisfatória, não restando outra alternativa a não ser esperar o fim de semana, para realmente expressar os desejos internos, que compõem o sentido da minha vida.
Viver para o fim de semana de fato é uma maneira de ser-no-mundo muito pouco saudável, entretanto, sob um sistema capitalista, o que podemos fazer?
O fim de semana tem um conceito maravilhoso:
Se trata do tempo para fazer as coisas que se ama fazer e encontrar amigos faz parte disso. Mas se gastarmos os primeiros dias de toda semana pensando em como foi último fim de semana e os últimos dias de toda semana pensando no próximo fim de semana, isso significa que estamos sacrificando dois terços da nossa vida.
Ou seja, um terço de boas memórias, eventos que já aconteceram, já foram…e outro terço em expectativas e fantasias de como as coisas vão ser no próximo fim de semana.
Da próxima vez que você pegar sua mente escapando para os pensamentos do fim de semana, pegue ela e a traga de volta para o presente e lembre-se do valor inerente de cada momento em sua vida, não importa o dia da semana.
Como descobrir outros modos de ser-no-mundo?
O caminho para descobrir maneiras de viver a vida, que tragam sentido todos os dias da semana envolve autoconhecimento e repertório. Isso se adquire fazendo terapia e lendo sobre como funciona o ser humano no mundo.
Vou indicar 3 livros (para baixar em PDF) ótimos para começar: